Pular para o conteúdo principal

Antonietas Tupiniquins

 Em um dia de hoje do ano de 1793, Maria Antonieta, rainha de França, filha do imperador austríaco Francisco I e de Maria Teresa, casada com o Rei Luis XVI, o frouxo, com o objetivo de fortalecer os laços rompidos de França e Áustria, foi executada na guilhotina. 
Antonieta vivia de festas e gastanças. Algumas orgias, para variar. Não havia cartão de crédito e nem cheque, e mesmo assim Antonieta botava pra quebrar (a economia da França). 
O povo começou a tomar conhecimento das orgias e festanças da rainha improdutiva e com isso foi ficando furioso. 
Os fuxiqueiros da época afinavam a ponta da língua com o nome de Antonieta. Era Antonieta pra cá, Antonieta pra lá!
O certo é que a Bastilha foi abaixo e Antonieta sobe ao cadafalso.
Maria Antonieta, a boneca fútil, foi executada na guilhotina, ato que representou o fim da orgia pública.
No reino brasileiro de Alá, há tantas Antonietas "dando mole" por aí. Cartão de crédito corporativo sem limites de compras, sem falar das improbidades conjugais do próprio rei.
Fuxiqueiros nem sempre falam tudo, fazem parte do reinado. 
O povo só fica indignado quando Luis, o Inácio, não os convida para o banquete palaciano regado a pinga e tira-gostos servidos em bolsas.
Ah! Quão bom seria se a Bastilha Tupiniquim fosse abaixo também! 
Pelo menos as Marias, Antonietas ou Maryetas, teriam o fim que merecem. 
E como dizem ser Deus um brasileiro, seriam elas beneficiadas com o uso da anestesia, descoberta na mesma data de outubro de 1846. Pelo menos não haveria dor e o sofrimento nos outros, é claro.
Quando tudo isso acontecer, assim espero, comemoraremos o ano da França no Brasil.


Comentários

Excelente artigo. Refletir se faz necessário.

Postagens mais visitadas deste blog

DESCIDA DE BOIA NO RIO BALSAS

Está chegando o final de semana e o rio Balsas vai ferver. Você conhece a descida de boia no rio Balsas? Não? Raimundo Floriano afirma que foi ele o pioneiro. Se é verdade ou não, cabe a outro provar o contrário. É uma das aventuras mais marcantes, exatamente pelo caráter festivo empregado no mister. Para iniciar a aventura é preciso contar com os implementos necessários. Primeiro, arranjar as boias, o que não é difícil. Segundo, alugar um transporte para levar pessoal e material até o local de início da descida. Alugando um caminhão para transportar as boias, o pessoal aproveita a carona. Para chegar no Canaã, com "areia a dar com pau" o melhor mesmo é alugar um caminhão e desde à saída a festa já começa. Os homens jogam as bois no caminhão e já começam a beber. A única preocupação deles é saber se o isopor de bebidas foi embarcado. O resto fica por conta das mulheres que se preocupam com as crianças e as comidas. Ao sabor das águas do rio das Balsas descem democrati...

Soldado Ribamar Quiquiqui

Fico observando as notícias sobre violência e cada vez mais me convenço de que lugar tranqüilo mesmo era Balsas-MA, até o início dos anos 80. Calma! Você também pode ter o seu lugar tranqüilo. O meu era o balsinha de açúcar. Quem viveu do início dos anos 80 às décadas mais remotas, há de concordar comigo sobre essa conclusão. Naquela época, pelo menos a que me lembro, existia em Balsas uma pequena delegacia de polícia, cujo cargo de delegado era exercido por um sargento da gloriosa Polícia Militar do Estado do Maranhão. O Sargento João foi o primeiro de que me lembro e o segundo e muito mais atuante era o Sargento Soares. Auxiliando o delegado nas tarefas, um pequeno efetivo de Soldados, dentre os quais se destacava o Soldado Ribamar, oriundo da antiga Guarda Municipal, bastante conhecido do povo balsense, principalmente pelo jeito peculiar de agir quando alguém era preso na Cadeia Pública. Era o Soldado "quiquiqui". Não estranhe. Soldado de Polícia, Ribamar era ma...

Rua José Paulino

Em São Paulo, no bairro do Bom Retiro, entre as estações Júlio Prestes e Luz, fica a famosa rua José Paulino. A rua José Paulino é um centro comercial de grande importância e também um consultório terapêutico a céu aberto. As mulheres quando se encontram deprimidas, angustiadas, com problema no trabalho, no lar, com marido, filhos, gordura e aparência, encontram na rua Zé Paulino uma terapia de efeitos imediatos. A rua José Paulino é mais conhecida como “Zé Paulino”, o paraíso das roupas. É um sobe e desce de mulheres de todos os tipos: bonitas, feias, altas, gordas, anoréxicas, asiáticas, negras, brancas, índias (bolivianas), enfim, todas elas se encontram por lá.  Mas não seria um desencontro?  No interior das muitas lojas, uma toma da outra a roupa que afirma ter visto primeiro; outra fala que a peça de roupa que a fulana segura na mão já havia sido separada pra ela; outra ainda mais aponta defeito na roupa que se encontra com a amiga e, quando esta larga a peça, sonh...