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Mostrando postagens de novembro, 2011

Pepper asinum in aliis refrigerium.

    Meu latim é muito fraco, porém o suficiente para traduzir o que em português ficaria quase indigesto.    O Estado é algo interessante para se pensar. Ele tem uma influência tremenda na nossa vida e na maioria das vezes nem sequer nos damos conta de fazermos um pequeno questionamento sobre Ele. Senão, vejamos: antes de tudo é necessário se perguntar – o Estado criou seus habitantes ou foram os seus habitantes que criaram o Estado? É muito importante saber sobre esse questionamento. Quebre a cabeça e comece a pensar, pois estou nesse esforço também. Se conseguirmos chegar a alguma dessas alternativas podemos dela tirar algumas conclusões. Acredito que é a mesma coisa de descobrir se quem surgiu primeiro foi o ovo ou foi a galinha! Pense bem, não se preocupe, eu também não sei. Vamos tentar descobrir juntos.    Uma coisa eu te digo: o bicho tem muita influência na nossa vida!    A gente nasce num Estado, que no nosso caso se chama Brasil, dentre tantos outros que poderíamos na

Será mesmo Espiritismo?

   A minha proposta em dedicar esta postagem  ao Espiritismo baseia-se no fato de que, hoje em dia, apesar   de haver muita literatura discorrendo sobre o assunto, nota-se,  no meu ponto de vista, uma tentativa de abordagem muitas vezes fugidia das coisas naturais e da proposta do Allan Kardec, personagem tido por alguns "entendidos" da ciência espírita como um indivíduo ultrapassado. Essa não é minha visão, motivo pelo qual estarei neste Blog defendendo, se é que Kardec necessita disso, muito mais abordando temas pouco discutidos nos centros espíritas, onde, na grande maioria das vezes concentra a maioria dos tais "entendidos".    A abordagem será feita de forma simples, humorada, porém com base nos postulados do mestre lionês.    No Brasil urge dessa abordagem. Fervilham nas terras brasilis pacóvios deslindando as entranhas dos postulados doutrinários. É dever, como se sabe de antemão não haver no espiritismo hierarquia nem clérico remunerado, daquele

Quiromancia

   Certa manhã bem cedo, saí de casa, apanhei o trem, como sempre lotado - acredito que na Grande São Paulo todo mundo tem a mesma ideia e na mesma hora; parece até perseguição - e seguimos no balanço da máquina até ser despejado na estação Júlio Prestes. Segui apressado para apanhar um busão na avenida Duque de Caxias, bem em frente à Praça Júlio Prestes. Era bastante cedo ainda. O movimento nas ruas era tranquilo. Fiquei esperando o ônibus um tempão. Necessitava chegar ao Hospital Geral que fica no Cambuci para uma consulta médica marcada. Não conhecia muito bem o itinerário, sabia apenas que um ônibus passaria naquele local. Só não sabia que demorava tanto!    Naquela parada, junto a mim estava um rapaz, uma freira e três mulheres que se vestiam como se ciganas fossem: roupas rendadas, penduricalhos pra todo lado, aparência sofrida e ouro nos dentes. Posso até arriscar que seriam ciganas.     A cada ônibus que se aproximava, impacientes perguntavam ao rapaz se aquele iria para

Pedro Doguinha

    Pedro Doguinha era um daqueles camaradas que só em Balsas aparece.   Certa vez estava na beira do rio Balsas, Nazareno da dona Sebastiana, Gilson Bucar, meu primo, Lourival do Olavo e outros amigos, bem no pé da ponte onde Pedro Doguinha tinha um bar.  Nesse tempo a gente descia a nado do Razião e ficávamos curtindo um pouco de música, olhando as meninas bonitas e vendo o movimento das pessoas que passavam do centro da cidade de Balsas para o bairro da Trizidela. Era período das férias  de Julho e justamente nessa época os filhos de Balsas que estudavam fora retornavam à cidade para curtirem as férias. Era um período onde tudo fervilhava. Os hormônios de nós jovens, admirados das garotas estudantes a se exibirem com seus biquínis na beira do rio. Realmente era um período de ouro para nós que não tínhamos para onde ir. Alguns de nós não achavam bom porque as meninas que ficavam na cidade não queriam mais saber  dos nativos. Só queriam namorar os forasteiros. Pelo meno

Cracolândia

   Cracolandia! Você já ouviu falar nessa palavra, que em princípio pode até soar bem no ouvido de alguns que colocam o nome de seus filhos como Maurilândia, Orlândia? Já ouviu falar em algum nome assim? Eu ouvi. Afinal, sou nordestino!    Pois é, esse maldito nome vem da junção de “crack” , que não é o caso do atleta acima do normal, não, é a droga mesmo, aquela produzida com a mistura da pior parte da cocaína com bicarbonato de sódio e do sufixo “landia”, que quer dizer cidade, portanto, o significado será “cidade do crack”. Tem coisa pior do que isso? Pois bem esse lugar existe e fica aqui no centro da bela cidade que encanta e desencanta a todos nós: SAMPA. Sabe onde fica Sampa? Caetano Veloso sabe! Pergunte a ele. No cruzamento da São João com a Ipiranga é só seguir o rumo que quiser que você verá a cena mais horripilante que se pode imaginar. Nem Virgílio levaria Dante a lugar de tamanho horror. Acredito que as drogas produzidas na Velha Bota de 1300 d. c. não produziriam ta

Academia Maranhense de Letras - sucursal Barra do Corda

          Enquanto Barueri alcança o ápice dos municípios brasileiros com melhores condições de vida, com muita tristeza relatamos um fato que causa vergonha, porque não dizer, indignação, pois se trata da condição em que se encontra atualmente uma escola municipal no Povoado Olho D´Água dos Crispianos, em Barra do Corda, Estado do Maranhão. Falamos apenas da condição física do prédio, imagine as condições pedagógicas!   A localidade fica distante cerca de 15 km da sede do município. O colégio funciona dentro de uma pastagem e as aulas são ministradas ao lado de animais que vão fazer sua refeição no local. Suspeita-se que o município de Barra do Corda receba recursos do Ministério da Educação. O prefeito Manoel Mariano de Sousa, o Nenzim (PV), é acusado pela Polícia Federal de desviar R$ 50 milhões dos cofres da cidade.   Com certeza a prefeitura não gastaria muita coisa para dar dignidade ao professor e aos alunos que talvez freqüente esse lugar. Se o fazem, são verdadeir

Estudantes da USP

      Estamos vendo o que na época do governo militar mais se fazia: polícia nas universidades.       O que afinal de contas os “estudantes” da USP estão querendo? Em princípio é preciso saber se são mesmo estudantes. Pelas faixas escritas por eles nota-se  que em português, pelo menos, não seriam aprovados.       Muita gente ficou chateada quando um certo deputado disse que a entrada para a USP seria um passaporte para a maconha. Será que ele está equivocado?       O Estado se ver diante de um imbróglio jurídico de natureza complicada quando aceita que em seu território grupos se instalem e se isolem inclusive proibindo a atuação desse mesmo Estado permissivo, diga-se de passagem.       Como se não bastasse a interferência sutil de países estrangeiros, cedemos espaço para um grupo que toma para si o direito de representar todos os estudantes da maior universidade pública do país. É preciso dizer que é uma minoria de jovens arruaceiros, despreparados, muitas vezes mimados pe

Ex-ministro do esporte Orlando Silva

   Uma certeza eu tenho agora, depois que eu vi o ex-ministro do esporte Orlando Silva despedir-se do ministério e ser aplaudido de pé como se nada houvesse acontecido antes que tenha motivado sua saída: somos o povo mais brando e pacífico do planeta Terra!          Talvez seja até por isso que o Chico Xavier escreveu um livro chamado “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”.          Cerimônia de pompa, onde a “presidenta” e o primeiro escalão do governo ouviram o inflamado discurso de despedida de Orlando dizendo-se inocente de todas as acusações que lhes foram atribuídas e ainda, como se não bastasse, lançou sua candidatura para 2012, orquestrada pelo mentor “intelectual e moral” Luis Inácio Lula da Silva!            Onde é que estamos pisando?  Será que somos mesmo esse povo pacífico? Manso? Ou somos um povo apático, covarde e desonesto desde o nosso o berço? Corrompemos nossos filhos desde pequenos com docinhos para que eles façam o que queremos! É ou não é corrupçã