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Mostrando postagens de outubro, 2013

MÉDICO E MEDICINA

São Lucas, amigo e apóstolo de Jesus, o Cristo, segundo uns era médico. Talvez por isso mesmo narrou com tanta ênfase as curas do Mestre dos Mestres. Segundo a tradição católica o dia de hoje é dedicado a ele; dia consagrado ao médico apóstolo. Pela força do catolicismo nas sociedades, especialmente no Brasil, Portugal, Estados Unidos, Argentina, França, Itália, Bélgica, Inglaterra e Canadá o dia de hoje é também o dia do médico. Pois é! Hoje é o dia dedicado ao profissional que busca no fundo da alma e no baú da ciência prolongar a vida; e, não é somente isso, proporcionar qualidade a essa vida.  Pelo menos é a visão do Dr. Bezerra de Menezes, médico cearense que viveu e trabalhou no Rio de Janeiro desde o ano de 1851 até 1900 quando falece. Para ele:  " O médico verdadeiro não tem o direito de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto. O que não atende por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta n

MÚSICA E CIÊNCIA DECADENTES

Única foto de Chopin Em um dia como o de hoje, lá nos idos de 1849, na cidade de Paris, a tuberculose ou talvez a fibrose cística, aniquila Frédéric François Chopin, exímio pianista polonês que viveu e adotou a França como berço. Já em 1933 o físico alemão relativista Albert Einstein chega aos Estados Unidos fugindo da perseguição nazista. Os dois são homens que o tempo, mesmo impiedosamente passando, não os fez esquecidos.  A música deve a Chopin e a ciência muito mais a Einstein. Ao lembrá-los hoje, fatalmente me vem a pergunta: - Há no Brasil algum Chopin ou algum Einstein para que no futuro possam ser lembrados? Einstein Talvez haja. Eu mesmo conheço um Chopin que é carregador na feira do bairro do Catolé em Campina Grande. Música? A música passou bem longe do Chopin do Catolé, por aqui pronunciado como se escreve. Talvez o único som que ele conheça seja o da roda do carro de mão que utiliza para levar produtos nas casas dos fregueses que lhes dão gorjetas p

Antonietas Tupiniquins

 Em um dia de hoje do ano de 1793, Maria Antonieta, rainha de França, esposa do Rei Luis XVI, o frouxo, filha do imperador austríaco Francisco I e de Maria Teresa, casada com o objetivo de fortalecer os laços rompidos de França e Áustria, foi executada na guilhotina.  Antonieta vivia de festas e gastanças. Algumas orgias, para variar. Não havia cartão de crédito e nem cheque, e mesmo assim Antonieta botava pra quebrar (o reino de França).  O povo começou a tomar conhecimento das orgias e festanças da rainha improdutiva e foi ficando furioso. Os fuxiqueiros da época afinavam a ponta da língua com o nome de Antonieta. Era Antonieta pra cá, Antonieta pra lá! A Bastilha foi abaixo e Antonieta sobe ao cadafalso para ser executada na guilhotina, representando o fim da orgia pública. No reino brasileiro de Alá, há tantas Antonietas "dando mole" por aí. Cartão de crédito corporativo sem limites de compras, sem falar das improbidades conjugais do próprio rei. Fuxiqueiros n

Professor Joca Rêgo

Hoje é o dia do professor. Monteiro Lobato afirmou que "um país se faz com homens e livros". Ele estava corretíssimo. No entanto, para dá ênfase à importância desse profissional eu me atrevo a complementar a frase do ilustre criador do Sítio do Pica Pau Amarelo e afirmar com todas as letras que um país se faz com homens, livros e professores.  Sei que é muita pretensão da minha parte acrescentar algo no que já é perfeito. E para homenagear os mestres nada mais justo do que relembrar os que passaram por nossas vidas. Escondida quase no "Rabo da Arraia" (observe o formato do mapa do Maranhão e veja a semelhança com uma arraia),  talvez ocupando mesmo a posição do órgão excretor, Balsas, ainda que pequena e simples possuía os melhores professores do nosso mundo. E não é firula. Na imagem do bloco verifica-se aquele que pode representar todos os outros mestres balsenses: João Joca Rego Costa Junior, mais conhecido como Professor Joca.  O professor Joca en

O maior vendedor do mundo

Hoje acordei pensando em Hafid, O Maior Vendedor do Mundo, segundo Og Mandino.  Guardador de camelos, Hafid ficou rico na época de Jesus. Procurei atualizar a figura de Hafid, trazendo-o aos dias de hoje, se é que isso seja possível e gostaria que ele estivesse hoje no  Brasil. Por quê isso? Uma razão bem simples: será que ele seria ainda o maior vendedor do mundo? Ou a sua tática não funcionaria hoje? Talvez até ganhasse muito dinheiro guardando as Mercedes dos outros, ou mesmo vendendo algum tipo de transporte. Com certeza seria um homem muito rico. Agora...repetir o feito de ser o maior vendedor do mundo... e no Brasil de hoje? Sinceramente fico com enorme dúvida quando também me veio à mente um sujeito, acredito eu, tenha se transformado no Hafid moderno e talvez até maior que o próprio Hafid. Esse tal sujeito, pobre de origem, surge no cenário brasileiro como guardador de um ideal partidário que é o de fazer do Brasil a maior vaca leiteira do mundo. Grandes tetas ali

Astronauta brasileiro

Esse Brasil é de morte! Até o nosso astronauta, Marcos Pontes, dá seus pulos. O menino prodigioso sobe ao espaço com o dinheiro público, faz um belo passeio na velha nave russa para estudar alguma coisa que não se sabe o quê até agora e quando conseguiu colocar os pés na terra adorada,  despede-se da ativa como tenente-coronel da Aeronáutica para curtir a carreira de astronauta. Isso mesmo que você leu.  Ele considera uma carreira.  E a carreira é tão longa e fatigante que resolveu se filiar a um partido socialista e deseja disputar uma vaga na Câmara Federal. Até aí, tudo bem.  O grande problemas é que ele já se oferece até para ser ministro de qualquer coisa. Quem sabe da sucata sideral! Acho até que ele tem muito preparo para assumir qualquer pasta. A Dilma não teve? A Foster da Petrobras também. As duas poderiam trabalhar com o Chico Anísio fazendo o papel de Dona Bela. Voltando ao astronauta brasileiro, uma pergunta é necessária: qual é a contribuição que esse camarada

Tenho nojo e ódio às ditaduras

   "Eu tenho nojo e ódio à ditadura". Essa frase, dita por Ulisses Guimarães no dia 5 de Outubro de 1988, por ocasião da solenidade de promulgação da Carta Constitucional da República Federativa do Brasil, ecoa ainda hoje nos meus ouvidos.    Naquela data extinguiam-se as atrocidades que foram cometidas nos últimos vinte anos em que o Brasil fora governado por militares.    Todo aquele simbolismo que se criou naquele momento, representado na frase do senador naquela solenidade há de ser rememorado hoje, vinte e cinco anos depois, principalmente se esse exercício de memória nos fizer chegar aos mais recônditos  porões da ditadura da mente ocupada pela preguiça de pensar.    Ulisses Guimarães, Sarney e outros tantos, em 1964 elegeram o General Castelo Branco para assumir a presidência do Brasil que acabara de sair das mãos ligeiras daqueles que planejavam trazer às terras brasileiras o comunismo como forma de domínio da nova sociedade. Continuaram aplaudindo e conviven