Na minha terra as coisas são resolvidas de uma forma bem simples como se exige às pessoas desse naipe, porém, não sem antes fazer com que o camarada possa tirar suas próprias conclusões. E eu digo isso por um simples motivo: certa vez, em minha casa, na horinha do almoço, todos nós sentados nos bancos de madeira que ladeavam aquela mesa comprida, meu pai Antonio Carlos, minha mãe Luzia Bucar, minha avó Esmeralda Bucar, meus irmãos Kaaled, Fernanda, Haroldo, Lúcio e eu, esperando para que a comida fosse exposta, claro que naquelas travessas enormes. O calor era tão grande que os homens geralmente sentavam à mesa sem camisa, somente com um calção e chinelo de dedo. Pelo menos eu já estava com bastante fome e, só pra lembrar, a comida do povo do sul do Maranhão é bastante arroz, fava ou o feijãozinho vermelho da terra, acompanhados de um tipo de carne de boi, porco, bode, carneiro ou mesmo uma caça, geralmente temperadas com cheiro-verde e pimenta de cheiro, re
Espaço destinado às minhas lembranças no tempo de criança e um pouco na juventude em Balsas-MA. Crônicas, poesias, humor, música, política, direito, direito penal, direito militar, religião, economia e outros assuntos. Moro em Jandira, grande São Paulo.