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SARNEY E AS BALEIAS

     
 Bem sabemos que José Sarney é muito criticado, e estranhamente, muito mais fora do seu Estado: o Maranhão!
      Mais é bem verdade que a crítica por si só não leva a coisa alguma. Deve produzir resultados positivos.
    Algumas vezes temos que elevar o tom da crítica quando encontramos, principalmente eu que também sou maranhense e tendo estudado com o mesmo professor do Sarney - o inesquecível mestre Professor Joca Rego, um Maranhão quase na sua totalidade em total desprezo. Isso nos obriga a divergir das idéias desse homem público, porém, como as essas divergências são de natureza ideológicas, não impede, por outro lado, que reconheçamos em José Sarney grande capacidade de interagir, mesmo em extrema adversidade, com outras vertentes ideologicamente opostas à sua. Essa capacidade ninguém nesse Brasil velho de meu Deus a tem em tamanha proporção. E como devemos dar a César o que é de César, cabe, nesta data, enaltecer a figura do estadista José Sarney por ter há 24 anos promulgado a Lei nº 7.646, de 18 de dezembro de 1987, que proíbe definitivamente a pesca ou qualquer forma de molestamente aos cetáceos de quaisquer espécies nas águas jurisdicionais brasileiras. Foi um marco histórico e a você, José Sarney, dos que tiveram o tino de relembrar, a despeito do esquecimento do pessoal ecologicamente correto em seus gabinetes, desejamos a você, nós e as baleias, um efusivo MUITO OBRIGADO.
      A caça da baleia no litoral brasileiro teve início no Recôncavo Baiano por volta de 1602, daí se espalhando por todo o litoral brasileiro. Só para que se tenha uma idéias, 19.800 baleias foram mortas pela Companhia de Pesca Norte do Brasil, sediada na praia do Costinha na Paraíba.
         As divergências existem para o bem do progresso.
          

  

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