Estamos vendo o que na época do governo
militar mais se fazia: polícia nas universidades.
O que afinal de contas os “estudantes” da
USP estão querendo? Em princípio é preciso saber se são mesmo estudantes. Pelas faixas escritas por eles nota-se que em português, pelo menos, não seriam aprovados.
Muita gente ficou chateada quando um certo
deputado disse que a entrada para a USP seria um passaporte para a maconha.
Será que ele está equivocado?
O Estado se ver diante de um imbróglio
jurídico de natureza complicada quando aceita que em seu território grupos se
instalem e se isolem inclusive proibindo a atuação desse mesmo Estado
permissivo, diga-se de passagem.
Como se não bastasse a interferência
sutil de países estrangeiros, cedemos espaço para um grupo que toma para si o
direito de representar todos os estudantes da maior universidade pública do
país. É preciso dizer que é uma minoria de jovens arruaceiros, despreparados,
muitas vezes mimados pelos pais e até mesmo pelos professores. Nesse grupo têm
os partidos político de pouca expressividade campo fértil para a disseminação
de suas idéias desatualizadas além de esdrúxulas.
O Estado, mesmo diante da desarmonia
gerada no campus universitário – agora faz sentido a palavra campus: campo de
batalha, não de idéias, mais de força mesmo – ver-se impedido de restabelecer a
segurança quando a polícia militar é acionada e não pode entrar nesse bendito
campus para impedir que os tais “estudantes” perpetuem com o caos gerado no
interior da universidade.
Quem viu as imagens do protesto e o que
eles reivindicavam, sabe logo de cara tratar-se de desajustados, e talvez o
deputado tenha mesmo razão. Idéias desconexas, pleiteando mais liberdade, a não
privatização da USP e mais algumas asneiras.
Livres já o são, pelo menos para
desrespeitarem as instituições e depredarem o patrimônio público construído à
custa do suor dos brasileiros que pagam impostos.
O que mais querem eles? Não está na hora
de pedirem ajuda para que a mesmo universidade ofereça tratamento para
dependentes químicos e das idéias ridículas?
Onde está a falha?
Em primeiro lugar há que se considerar um
aspecto de relevada importância: os governantes de hoje, reitores, professores,
políticos em sua grande maioria, eram os tais “estudantes” da época do governo
de um militar. Isso é importante lembrar. Todos eles eram contra a ordem
instituída, as instituições e em contrapartida levaram, muito pouco dos que
dizem, bordoadas da polícia para se ajustarem.
O tempo passou! Aproveitaram-se desses
episódios esporádicos da época e os brasileiros de poucas idéias o aceitaram de
volta com os braços abertos e os colocaram no poder. Até aí, tudo bem! O
problema é que esqueceram de que os fatos históricos repetem-se ao longo dos
tempos; outros personagens, outro “campus” de atuação, enfim. Aprenderam mesmo
a lição do “se dar bem”, e desse tipo de mau exemplo o Brasil está cheio.
Hoje, pagam na mesma moeda. E o pior de
tudo, usam os mesmos recursos que repudiavam veementemente na época dos anos
dourados: a velha e conhecida Polícia Militar.
Será que pelo menos agora eles
compreendem que as polícias agiram e agem em função de Estado e não de governo?
Será? Será também que diante dos seus travesseiros não estão revendo os
conceitos tão naturais e necessários à época dos milicos? Será que não
conseguem vislumbrar que as mesmas artimanhas dos políticos civis daquela época
não são bem parecidas com as que os “estudantes de outrora” usam hoje? Se a
universidade não lhes serviu de escola, pelo menos serviu de ambiente propício
para “fumarem outras idéias” e por isso mesmo são os exemplos para essa parcela
sonhadora. Sonham encharcados na fumaça produzida pelos CANNABIS que inSATIVA a
indisciplina e o mau exemplo.
Quem sabe agora a própria USP reveja
alguns conceitos! O primeiro deles é
escolher melhor quais os estudantes que podem representá-la, pois uma
universidade que pretende alçar vôos mais altos só pode conseguir através de
esforços que podem ser melhores exemplificados com brasileiros da estirpe do
Santos Dumont e Bartolomeu de Gusmão e não da turma das “ideologias esfumaçadas”.
O segundo é entender que em país de indisciplinados o remédio é disciplina.
Disso tudo podemos concluir com uma dúvida: será que os “estudantes” da USP de hoje também retornarão depois para que os
brasileiros que não estudam atentamente a história neles vejam a solução para
os seus problemas? Vamos repetir tudo de novo? DEUS NOS LIVRE.
“As revoluções, como os vulcões, têm os seus dias de chamas e os seus anos de fumaça. - Victor Hugo”
“As revoluções, como os vulcões, têm os seus dias de chamas e os seus anos de fumaça. - Victor Hugo”
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