Seja bem-vindo, sr Prefeito.
Após o vendaval vem a bonança,
diz o ditado.
Pois é, após o período eleitoral
vem a bonança ou, talvez como dizem os matutos dos Gerais de Balsas, pode vir a
“piorança”.
Vamos torcer e muito para que
Balsas seja realmente governada, pois estava como nau sem capitão, sem rumo,
nem prumo, nem nada.
Você terá pela frente
desafios que não serão difíceis de atacá-los com coragem e determinação. Deixe-me apresentá-los:
Uma das primeiras providencias
que o administrador de Balsas deverá tomar é exatamente desinfetar a cadeira
que servia apenas para refrigerar a bunda do prefeito anterior. Desinfetá-la em
todos os sentidos!
Depois, enrolar as mangas da
camisa para enfrentar de vez os óbices que “inventaram” para não construírem a
estrada que liga a cidade a região dos Gerais. Essa será, talvez, a maior
necessidade do município, visto encontrar-se por aquelas bandas esquecidas
pelos políticos a “mina de ouro” que pode escapar das mãos de Balsas se não for
realizada a estrada. A maior produção agrícola do Maranhão é resultante das
forças que trabalham nos Gerais. Essas forças, se não forem ajudadas
politicamente, poderão decidir sobre mudanças de rumos e resolverem escoar suas
produções pelo Tocantins ou mesmo pela Bahia, onde encontrarão melhores vias de
acesso para a comercialização de seus produtos. Balsas ficará a “ver navios” se
não tomar a iniciativa, ou melhor, tomar vergonha e respeitar os produtores
rurais da região dos Gerais e de outras também não menos esquecidas.
Nos últimos anos o que se viu foi
tamanha apatia e desrespeito pelos produtores rurais.
Há que se construir estradas para
ligação com a cidade de Campos Lindos para interligar Balsas à região da Lapa e
outra vicinal importante ligando ao Piauí, sem esquecer da região Norte do
Município.
A outra frente de emergência que
o novo prefeito deve abrir é uma totalmente invisível e que talvez por isso nem
lhe renda votos, porém é de suma importância para um município que tem a vocação
de ser o centro das atenções econômicas, sociais e educacionais: dar o primeiro
passo na construção do primeiro “palmo” da rede de esgoto sanitário que Balsas tanto
prescinde. Esse é ponto de honra construir o “primeiro metro” de esgoto na
cidade.
Para nós, balsenses, que vivemos
fora da cidade há anos e que tivemos a felicidade de conhecer rede de esgoto, é de importância vital essa obra em uma cidade.
Se o administrador atacar o que
falei, nem preciso falar sobre a questão da educação e da saúde pública, pois
sei que, se fizer a primeira parte, a segunda será apenas conseqüência.
Ao novo governante, desejamos
coragem e determinação e o concito para que todos os dias ao levantar-se ouça a música que Augusto Braúna fez para a cidade, refletindo principalmente
sobre a estrofe que diz: ‘Balsas, cidade querida, por ti serei capaz de dar a
própria vida”.
Pior do que era sabemos que pode
ficar e é exatamente isso que queremos evitar.
Esta é a cidade de Balsas. O prazer será todo seu quando cumprir essa pequena tarefa. Depois virá o nosso.
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