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Foto: G1 |
Ter ideal é muito salutar.
A brasileira Ana Paula Maciel tem ideal de sobra.
Bióloga gaúcha, arranja dinheiro para passear com o Greenpeace e fazer arruaça em países alheios com a desculpa de defender a vida marinha no oceano Ártico.
Presa na Rússia, recorre à imprensa irresponsável e aos governos não menos para conseguir a liberdade.
Ao chegar em casa, deixa claro de que estará disposta a enfrentar novas aventuras nesse mister.
Ela, provavelmente já conta com o aval da multidão de outros tantos sem miolos que a receberam em festa no aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre. Parecia até alguma "celebridade ganhadora do BBB". Talvez, quem sabe, seja ela uma das participante dessa nova fase do "bloco das bestialidades brasileiras".
A bióloga, talvez por desconhecer a vida marinha existente no litoral brasileiro, aventurou-se em defender o patrimônio marítimo do Ártico. Desconhece que o nosso litoral é capaz de produzir espécimes tão raras que conseguem viver fora d'água parasitando o labor das outras e ainda por cima amantes da ingestão de compostos etílicos.
A Petrobrás, maior empresa de propaganda do governo, anda na contramão: tenta produzir aquilo que os outros já estão deixando para trás. A petroleira merece a atenção dos biólogos.
Defender o Ártico não me parece inútil, porém inoportuno. Trabalho tem demais por aqui, pois há necessidade urgente de uma atuação vigorosa. Umas espécimes para preservar, outras para extingui-las totalmente, pois oferecem riscos às outras e às pessoas.
O engraçado mesmo é que a defensora da extinção do petróleo na terra dos outros, quando posta em liberdade, pega o primeiro avião (movido a petróleo e com consumo exagerado) e vem pra casa comer churrasco.
Para ser fiel aos seus ideais, deveria vir à pé até Portugal e de lá pra cá, nadando. Já em casa, se conseguir chegar, comemorar com um belo almoço de algas e lulas.
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