Hoje é o dia do trabalhador ou do trabalho?
É bom que comecemos o dia questionando sobre isso e chegar à conclusão se e o mais importante é o trabalhador ou o trabalho. Um viveria sem o outro?
Não vou falar aqui da origem do dia destinado às comemorações. Isso não tem tanta importância para o que me motivou a escrever.
Vou invocar o filósofo Kardec que cuidadosamente transporta para o Livro dos Espíritos, na questão nº 680, a resposta dos seres humanos que já habitaram no Planeta Terra e galgaram, por seus próprios esforços, melhores condições post-mortem nos dizer algo mais sóbrio relacionado ao trabalho. Permitam-me transcrevê-la abaixo:
É preciso entender também que na questão 685 eles nos afirmam que "o forte deve trabalhar pelo fraco; na falta da família, a sociedade dever tomar-se o lugar: é a lei da caridade".Livro dos Espíritos - questão nº 680 - Não há homens que são incapazes para o trabalho, qualquer que seja, e cuja existência é inútil?- Deus é justo e não condena senão aquele cuja existência é voluntariamente inútil e vive na dependência do trabalho dos outros. Ele quer que cada um se torne útil, segundo suas faculdades.
Se o que eles nos falaram for verdade, chegaremos à conclusões de que o trabalho é uma necessidade para o próprio sustento e só está isento desta responsabilidade aquele que suas forças já se esvaíram e não suportam mais o peso da atividade. Nesse caso, o descanso é merecido.
Para aqueles que descansam em berço esplêndido ao sabor das "bolsas", mesmo com forças para trabalhar, mas sem a coragem de iniciar, principalmente por que tiveram arrancadas de si a força moral que propulsiona o labor, pelas ardis manobras de inconsequentes homos politicus inmbeciles (Bradypus quattuordactylus), a responsabilidade pelo danos causado a si e à sociedade que lhes sustenta perdura post-mortem e lá, pelo que se sabe, haverá choro e ranger de dentes. E isso independe de você enxergar mal ou usar dentadura.
Cuidado, Barbudos!
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