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MAIORIDADE PENAL

A maioridade penal no Brasil está em discussão.
Baixar dos atuais 18 anos? Ficar como está? Aumentar ainda mais, como querem alguns?
A questão é polêmica quando só atinge de perto famílias que perderam parentes vitimados por ações violentas, conscientes e voluntariosa de bandidos que se escondem por trás da "tenra" idade para cometerem delitos. Se a violência atingisse a família de políticos brasileiros, o caso não seria tratado da forma desdenhosa com o governo age.
Sim, esses "menores infratores" são tão bandidos quanto o são os políticos inescrupulosos que metem a mão pesada nos cofres públicos e privam a população que trabalha e paga impostos dos benefícios do retorno dessa atividade impositiva do Estado.
Nesse Blog trato do lado mais lúdico da vida, porém o caso é tão sério que não sinto a menor graça em fazer qualquer piada com isso, exatamente pelo respeito que sinto em relação aos pais e familiares do jovem estudante Victor Hugo Deppman, que, apesar de haver sido orientado muitas vezes por seus pais a não reagir a assalto, mesmo assim,  foi vitimado por ação violenta de um desses "marginais de propósito", sem esboçar reação alguma.
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou ontem que o Palácio do Planalto é contra a redução da maioridade penal. Claro, os atuais ratos do Palácio do Planalto são contra a redução da maioridade penal. Talvez para eles a maioridade devesse iniciar aos 100 anos.  Eles são a favor da violência. Quanto maior o nível de violência, melhor justificativa encontrará o governo atual para permanecer no poder ditatorial dos "vermelhos de grana". Isso sim faz parte de seus planos e ninguém quer enxergar isso. Por quê?
A culpa é da sociedade que não oferece a esses "pequenos bandidos" oportunidades para tornarem-se bons cidadãos? Ou são dos seus pais que não souberam dar-lhes educação e responsabilidade? Ou melhor ainda, do próprio "jovem"  que individualmente não quer se moldar aos ditames das regras sociais?
Falar em oportunidades, criam-se ONG's que só servem para arrecadar dinheiro fácil da sociedade trabalhadora, via Estado desregrado. Juntam jovens inocentes e lá aprenderão apenas a tocar berimbaus e dançar coisas ridículas, como se isso os tornasse cidadãos aptos para enfrentar o mundo verdadeiro do trabalho e da responsabilidade. Decepção logo chega quando não há mais espaço para tanto dançarino desses "ritmos ridículos" e "percussionistas" da Idade da Pedra Lascada.
Em sociedade em que a célula mater de sua formação está cancerosa, doente também está essa sociedade. A família precisa urgentemente de socorro. Sem ela, o Brasil vai pro saco. Aliás, já foi.
Bons exemplos não os temos no poder. A "presidenta" não tem família. Tem descaso. O antecessor também não tem: têm oportunistas. E aí? Onde estará a solução?

  • Primeiro: eliminar urgentemente esses políticos que entravam a estabilidade social, inicialmente pelo voto consciente, caso não surta efeito, métodos ortodoxos devem ser empregados, como a esquerda os empregou no Brasil de outrora e hoje vive de "sombra e água fresca". Escolha antes quem pode ser seu candidato, sob pena de  receber o "pacote pronto";
  • Segundo: a paternidade responsável em todos os níveis deve ser fomentada e exigida pela sociedade e corroborada pelo Estado, inclusive aplicando penas aos "pais irresponsáveis";
  • Terceiro: como os jovens já nascem tendo acesso a todo os tipos de informações, não há desculpas para que a maioridade penal no Brasil deva  iniciar a partir dos 12 anos (aplicando penas proporcionais à idade, porém duras pelo tamanho da perversidade);
  • Quarto: a pena pode ter o aspecto corretivo, porém antes deve ser punitiva e quem a sofre deve entender que parte compõem essa  pena é a total exclusão do criminoso do convívio social, inclusive o afastamento total de seus familiares, exatamente por se levar em consideração que os pais dos jovens mortos por bandidos são privados de conviverem pelo resto da vida com seus filhos que tiveram a vida ceifada por esses assassinos. A razão nos orienta impor aos pais dos bandidos e ao próprio bandido (ainda se encontra com vida) esse mesmo afastamento, muito embora seja temporário (até a duração total da pena);
  • Quinto: trabalho obrigatório para os apenados, pois quem os sustenta do lado de fora, trabalha todos os dias;
  • Sexto: extinção das progressões de pena e dos livramentos condicionais.
  • Sétimo: presídios agrícolas espalhados pelos rincões mais distantes do país.
  • Oitavo: alteração dos ritos processuais intermináveis. Preso em flagrante: condenação na hora. Para isso, juízes deverão ser escalados em plantões, como o são os delegados;
Haverá mais caminhos a seguir, porém, o principal é estabelecer a revolução da mudança.
Para isso, contamos inclusive com a participação dos próprios bandidos e a eles solicitamos, encarecidamente, que ao  resolverem assaltar e matar alguém, escolham antes familiares de políticos, pois os nossos filhos já morrem todos os dias e nada acontece em razão disso.

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