Pular para o conteúdo principal

JACKSON DO PANDEIRO

José Gomes Filho era filho de uma catadora de coco, Flora Mourão, que lhe deu o seu primeiro pandeiro. 
Nasceu em Alagoa Grande na Paraíba, embora ele mesmo se considerasse de Campina Grande, talvez por ser a maior cidade do Estado, Jackson do Pandeiro nasceu em 31 de agosto de 1919.
O nome artístico surgiu das telas do cinema: Jack, que melhorando o som ficou Jackson.
Aos trinta e cinco anos gravou o primeiro disco - LP em 1953, lançando a música "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti. 
Foi casado com a pernambucana Almira Castilho de Albuquerque vivendo com ela de 1956 até 1967. 
Casou-se novamente com a baiana Neuza Flores dos Anjos, separando-se antes de falecer.
No Rio de Janeiro alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chiclete com Banana" e "Um a Um". 
Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: Baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.
Alcançou nos cabarés o aprimoramento jazzistico que tanto usou para torná-lo versátil e famoso. Dividia a música em métrica que só ele mesmo era capaz de fazer e entender, inspirando grandes nomes da música coa fazer o mesmo como João Gilberto. O maior ritmista da história da música brasileira e, com Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. 
Hoje tem Biliu de Campina um dos maiores divulgadores e interprete de suas "mungangas".






Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

DESCIDA DE BOIA NO RIO BALSAS

Está chegando o final de semana e o rio Balsas vai ferver. Você conhece a descida de boia no rio Balsas? Não? Raimundo Floriano afirma que foi ele o pioneiro. Se é verdade ou não, cabe a outro provar o contrário. É uma das aventuras mais marcantes, exatamente pelo caráter festivo empregado no mister. Para iniciar a aventura é preciso contar com os implementos necessários. Primeiro, arranjar as boias, o que não é difícil. Segundo, alugar um transporte para levar pessoal e material até o local de início da descida. Alugando um caminhão para transportar as boias, o pessoal aproveita a carona. Para chegar no Canaã, com "areia a dar com pau" o melhor mesmo é alugar um caminhão e desde à saída a festa já começa. Os homens jogam as bois no caminhão e já começam a beber. A única preocupação deles é saber se o isopor de bebidas foi embarcado. O resto fica por conta das mulheres que se preocupam com as crianças e as comidas. Ao sabor das águas do rio das Balsas descem democrati...

Soldado Ribamar Quiquiqui

Fico observando as notícias sobre violência e cada vez mais me convenço de que lugar tranqüilo mesmo era Balsas-MA, até o início dos anos 80. Calma! Você também pode ter o seu lugar tranqüilo. O meu era o balsinha de açúcar. Quem viveu do início dos anos 80 às décadas mais remotas, há de concordar comigo sobre essa conclusão. Naquela época, pelo menos a que me lembro, existia em Balsas uma pequena delegacia de polícia, cujo cargo de delegado era exercido por um sargento da gloriosa Polícia Militar do Estado do Maranhão. O Sargento João foi o primeiro de que me lembro e o segundo e muito mais atuante era o Sargento Soares. Auxiliando o delegado nas tarefas, um pequeno efetivo de Soldados, dentre os quais se destacava o Soldado Ribamar, oriundo da antiga Guarda Municipal, bastante conhecido do povo balsense, principalmente pelo jeito peculiar de agir quando alguém era preso na Cadeia Pública. Era o Soldado "quiquiqui". Não estranhe. Soldado de Polícia, Ribamar era ma...

Rua José Paulino

Em São Paulo, no bairro do Bom Retiro, entre as estações Júlio Prestes e Luz, fica a famosa rua José Paulino. A rua José Paulino é um centro comercial de grande importância e também um consultório terapêutico a céu aberto. As mulheres quando se encontram deprimidas, angustiadas, com problema no trabalho, no lar, com marido, filhos, gordura e aparência, encontram na rua Zé Paulino uma terapia de efeitos imediatos. A rua José Paulino é mais conhecida como “Zé Paulino”, o paraíso das roupas. É um sobe e desce de mulheres de todos os tipos: bonitas, feias, altas, gordas, anoréxicas, asiáticas, negras, brancas, índias (bolivianas), enfim, todas elas se encontram por lá.  Mas não seria um desencontro?  No interior das muitas lojas, uma toma da outra a roupa que afirma ter visto primeiro; outra fala que a peça de roupa que a fulana segura na mão já havia sido separada pra ela; outra ainda mais aponta defeito na roupa que se encontra com a amiga e, quando esta larga a peça, sonh...