Talvez não exista balsense que tenha vivido nos anos 20 até agora e que não tenha conhecido Maria Bonita.
Nascida na região da Cangalha, não se sabe ao certo quando, pois a certidão de nascimento de Maria foi feita em Balsas, no cartório de dona Maria Alice, a fim de aposentá-la pela Funrural.
Na realidade pouca gente sabe das origens de Maria, porém havia alguém que conhecia profundamente Maria Bonita: era dona Esmeralda Bucar, minha avó.
Na realidade pouca gente sabe das origens de Maria, porém havia alguém que conhecia profundamente Maria Bonita: era dona Esmeralda Bucar, minha avó.
Quando Maria recebeu a certidão de nascimento, nesta constava, no mínimo, segundo minha avó Esmeralda, uns trinta anos a menos que a verdadeira idade de Maria. Isso mesmo! Maria foi registrada com com bem menos idade e mesmo assim já havia tempo suficiente para a aposentadoria.
Minha avó contava que quando criança conhecia Maria Bonita na serra da Cangalha, nas antigas terra do Goiás, hoje Tocantins, aparentando aspecto de moça já com alguns dias de juventude. Como minha avó faleceu em 1988 com 98 anos, decorridos 24 anos, conclui-se, portanto, que Maria Bonita, provavelmente, seja a mulher mais velha do Brasil, sem se levar em consideração a data do registro de nascimento, é claro.
O certo mesmo é que Maria Bonita é um patrimônio da cidade de Balsas.
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