Vale Verde da minha vida,
No ano da felação recíproca
A esmo cheguei a ti.
Tanta coisa aprendi
Na inocência de menino,
Lá no Faca só dá librina,
De isope não me banhei.
Busquei balde cheio de sede
E do teu seio nada faltou.
Da Esmeralda professora
Pus a fronte pra sangrar,
Bola de gude cortou vento
Tudo para me vingar.
Espalhei o leite dos neófitos,
Tão nervoso fiquei lá,
Minha tenda desarmou
Foi preciso apanhar.
Outra cisma do meu pai,
Indo embora levei saudades.
As lágrimas verteram forte
Inda hoje sinto saudade.
Vale Verde, minha vida
É por ti minha esperança.
Tenho fé que um dia
Naquela mesma casinha
Que o aconchego me cedeu,
Terás a mim todo de volta
Vou ficar aí para sempre,
E quem promete agora sou eu.
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