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Mostrando postagens de maio, 2012

Vale Verde

Vale Verde da minha vida, Em ano de felação recíproca A esmo cheguei a ti. Tanta coisa aprendi Na inocencia de menino, Lá no Faca só dá librina, De isope não me banhei. Busquei balde cheio de sede Mas do teu seio nada faltou. Da Esmeralda professora Pus a fronte pra sangrar, Bola de gude cortou vento Tudo para me vingar. Espalhei o leite dos neófitos, Tão nervoso fiquei lá, Minha tenda desarmou Foi preciso apanhar. Em outra cisma do meu pai, Indo embora levei saudades. As lágrimas verteram forte Inda hoje sinto saudade. Vale Verde,  minha vida É por ti uma esperança. Tenho fé que um dia Naquela mesma casinha Que o aconchego me cedeu, Terás a mim de volta Vou ficar aí para sempre, E quem te promete sou eu.