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Mostrando postagens com o rótulo música

MÚSICA E CIÊNCIA DECADENTES

Única foto de Chopin Em um dia como o de hoje, lá nos idos de 1849, na cidade de Paris, a tuberculose ou talvez a fibrose cística, aniquila Frédéric François Chopin, exímio pianista polonês que viveu e adotou a França como berço. Já em 1933 o físico alemão relativista Albert Einstein chega aos Estados Unidos fugindo da perseguição nazista. Os dois são homens que o tempo, mesmo impiedosamente passando, não os fez esquecidos.  A música deve a Chopin e a ciência muito mais a Einstein. Ao lembrá-los hoje, fatalmente me vem a pergunta: - Há no Brasil algum Chopin ou algum Einstein para que no futuro possam ser lembrados? Einstein Talvez haja. Eu mesmo conheço um Chopin que é carregador na feira do bairro do Catolé em Campina Grande. Música? A música passou bem longe do Chopin do Catolé, por aqui pronunciado como se escreve. Talvez o único som que ele conheça seja o da roda do carro de mão que utiliza para levar produtos nas casas dos fregueses que lhes dão gorjet...

JACKSON DO PANDEIRO

José Gomes Filho era filho de uma catadora de coco, Flora Mourão, que lhe deu o seu primeiro pandeiro.  Nasceu em Alagoa Grande na Paraíba, embora ele mesmo se considerasse de Campina Grande, talvez por ser a maior cidade do Estado, Jackson do Pandeiro nasceu em 31 de agosto de 1919. O nome artístico surgiu das telas do cinema: Jack, que melhorando o som ficou Jackson. Aos trinta e cinco anos gravou o primeiro disco - LP em 1953, lançando a música "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti.  Foi casado com a pernambucana Almira Castilho de Albuquerque vivendo com ela de 1956 até 1967.  Casou-se novamente com a baiana Neuza Flores dos Anjos, separando-se antes de falecer. No Rio de Janeiro alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chiclete com Banana" e "Um a Um".  Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: Baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval. Alcan...

BALSAS - CARNAVAL NOS ANOS 70

Domingo de Carnaval. Hoje o bicho pega. O bicho pegou mesmo foi quando me lembrei dos carnavais de 60, 70 e início dos anos 80 da cidade de Balsas-MA. Do carnaval dos anos 60 ficou gravado pouca coisa, porém, lembro-me bem dos músicos.  Tudo muito interessante.  Pelas ruas esburacadas da cidade passavam os músicos tocando as marchinhas acompanhados de um bloco dos que vestiam roupas esquisitas. Máscaras que cobriam todo o rosto. Eram os "fofões". Sim, eram os fofões que causavam medo, as vezes até pavor nas crianças. Nos anos 70 o carnaval teve um significado maior para mim. Foi a época de frequentar o Clube Recreativo Balsense. Lá, aconteciam os bailes carnavalescos para a "gurizada" à tarde. Á noite, os adultos, fantasiados, giravam no meio do Clube como gira uma "carrapeta". O engraçado é que giravam todos no sentido anti-horário, talvez para evitar os "encontrões" que nem sempre eram evitados. Os filhos dos filhos de Balsas, em perío...