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O carteiro e o defunto

Em 2 de novembro, comemora-se o dia de finados. Percebo claramente a contribuição dada pelos antigos cristãos para a formação das novas palavras de um determinado idioma. No nosso caso, o velho Português. Neologismo lexicografado já é indício de que a palavra pode e deve ser inserida nos dicionários. Isso prova que nova palavra foi aceita. Fiz um arrodeio para dizer que a palavra finados vem de fim. Fim mesmo, visto que os cristãos portugueses acreditavam em Deus até o momento da morte. Depois disso.....bom, o resto é dúvida. O mais provável é que seja realmente o fim. Em se tratando do dia de finados lembrei-me de Balsas. E nessas lembranças me vieram à cabeça os mortos que deixei por lá, enterrados no Cemitério da avenida Catulo, conhecida antigamente pelo apelido de Praça dos Três “C”, visto concentrar naquela área, em convivência pacífica, o cabaré, a cadeia e o cemitério. Diziam que o camarada aprontava no cabaré e logo estaria preso pelo Soldado Ribamar Quiquiqui. Depo